A luta de classe de servidores do meio policial agora encontrou forças em Santa Catarina. São os policiais militares de lá que, desde o dia 22 de dezembro, período crítico para a segurança pública, resolveram paralisar suas atividades. Isso, por si só, já mostra que o movimento não é nenhuma brincadeira, e deve merecer toda a atenção da sociedade catarinense.
O que os PMs exigem? O de sempre, o que é comum às polícias de todo o país: que o governo cumpra a lei, coisa cada vez mais rara de se ver, em diversos estados brasileiros.

Por criticável que seja o interrompimento de serviços de segurança pública, não é de se admirar que um dia a paciência do policial acabe. Daí surgiu o movimento, encabeçado pela APRASC (Associação de Praças de Santa Catarina), e que conta com grande adesão das famílias dos próprios militares, que estão de prontidão diante dos quartéis da PMSC.
A desculpa do governador para explicar o absurdo descumprimento da lei de 2003 é a Lei de Responsabilidade Fiscal, e agora a crise financeira mundial. Difícil acreditar.
Esperamos que os direitos dos militares de SC seja reconhecido e as promessas de campanha do governador, dentre elas o cumprimento da Lei 254, sejam finalmente cumpridas, restabelecendo a necessária justiça e respeito para com os servidores que se expõem à grandes riscos em prol da coletividade, diuturnamente. Os bombeiros militares também estão na luta.
Saiba mais no blog criado pela APRASC.