
Outro dia eu buscava pela internet informações para escrever determinado artigo. No percurso, deparei-me com um link da Wikipedia com uma lista de marginais famosos no Brasil.
Para quem não conhece, a Wikipedia é uma espécie de enciclopédia virtual, e tem tudo que é tipo de informação. Se você é conhecedor de um assunto específico, pode inclusive falar sobre ele, já que as informações são em grande parte atualizadas por milhares de usuários, diariamente. O que nos leva a deduzir que não podemos tomar tudo que existe ali como verdade absoluta, mas pelo ao menos os assuntos que eu li até hoje, dos que eu entendo, estavam corretos.
Com essa informação, contabilizo mais um meio de estrelato de criminosos. Vou falar mais disso em data futura, pois pretendo dar continuidade à série para debatermos qual o papel da imprensa na segurança pública.
Uma coisa é sermos informados, outra é a maneira como a notícia é apresentada, muitas vezes colocando um bandidinho qualquer como o inimigo público número um, quando na verdade são todos iguais, covardes e frouxos, e quando são pegos só fazem chorar como bebês e pedir "não esculacha doutor".
O Rafael Slonik do blog novo-MUNDO uma vez reclamou que tentou criar um artigo na Wikipedia com seu nome, mas este foi apagado sob o argumento que tratava-se de mera vaidade. Mas o que o deixou com raiva mesmo foi o nome do Elias Maluco estar na Wikipedia e o dele não poder. Melhor rever seus métodos para alcançar a fama Rafael ;)
A categoria "Criminosos do Brasil" da enciclopédia cibernética traz informações até o momento sobre 43 criminosos que ganharam notoriedade, dentre eles Elias Maluco, Marcinho VP, Fernando Beira Mar, Orlando Jogador, e outros tantos espíritos sem luz. Também traz alguns bandidos "chiques", como a Georgina de Freitas, o juiz Nicolalau, Salvatore Cacciola, entre outros grã-finos.
Eu poderia ter falado disso dentro de um artigo que estou bolando aos poucos, mas queria dar destaque à Wikipedia porque é uma dica muito boa para quem não é rato de internet, e a maioria dos policiais não o são.